terça-feira, 8 de outubro de 2013

Dia das crianças - Fusca na veia!

 

   Crianças, cheias de esperança, felicidade, sempre acreditam num mundo melhor. O mundo é uma grande brincadeira. E tem brincadeira melhor que dentro de um fusca? Mesmo que seja de brinquedo.

   Cresçam, mas mantenham dentro de si a criança feliz que acredita na felicidade!

Rabugento

domingo, 6 de outubro de 2013

Tongnhas (tonguinhas) Mob Club - a gangue das mobiletes

   Para quem tem motocicleta e é estradeiro sabe como é bom viajar, pegar sua moto e sentir o vento no rosto, a liberdade da estrada. E quando você pensa em moto para viajar o que vem logo a cabeça? Uma bela Harley-Davidson? Uma Honda Shadow? Uma superesportiva?
   Não precisa tanto, bem menos. Que tal uma mobilete? Isso mesmo, mobilete. Imagine passar 11 horas viajando e escutando aquele característico barulho do motor 2 tempos.
   Então conheçam um grupo de loucos... digo, amigos que vão aos encontros e viajam sobre suas magrelas (literalmente). Eles são o Tongnhas Mob Club (leiam tonguinhas).

   Por onde passam é impossível ficar indiferente, todos viram a cabeça para ver o grupo de amigos, com cara de mau e muita atitude. "Quem nos conhece sabe que o negócio é sério"
   A falta de dinheiro não impede de viverem a vida no melhor estilo "Easy Rider", não precisa ter um "motão" para ser feliz, as mobiletes do grupo foram compradas por valores bem baixos, na média uns R$500, e a customização em grande parte é feita por eles mesmo. Se o problema for falta de dinheiro para "encher" o tanque com os 2 litros de gasolina necessário a amizade sempre fala mais alto e na hora é feita a vaquinha para arrecadar a grana. Se o problema são peças, sem problema, emprestam, trocam, tudo na amizade. E o que baliza o grupo, além da vontade de rodar é a amizade, pois é muito fácil pegar uma moto forte, grande e sair por aí dizendo ser estradeiro, mas na hora do aperto é que se conhece os de verdade.

   A origem do nome do grupo remete a infância, Tongnhas (tonguinhas) é uma maneira diferente de escrever Tonka, aquele tipico tricíclo de criança, também conhecido como velotrol, ou velocípede nas bandas do nordeste. E também a grafia ajuda a economizar na hora de bordar os coletes do grupo, retirando as letras "u" e "i" reduz o valor do bordado.

  Em 7 anos do grupo muita amizade e companheirismo e para comemorar nada melhor que ir a um encontro de outro grupo para fazer a própria festa. Mas são sempre muito bem vindos aos encontros de outros grupos. "É só embicar lá e tudo certo"

   Apesar de toda a disposição da turma para pegar a estrada, as vezes eles tem problema com as fiscalizações na estrada, pois pelo CTB (cód. de trânsito brasileiro) os ciclomotores (as mobiletes) não podem trafegar por rodovias, e infelizmente eles já tiveram algumas motos apreendidas e a grana que já era pouca teve de pagar os dias apreensão no patio. Mas nunca desistem, pois a amizade e a vontade de rodar é mair que qualquer barreira.

   Então se um dia estiver em São Paulo e ver aquela nuvem branca de fumaça e um monte de mobiletes estilosas não se admire, eles são os TONGNHAS MOB CLUB.

Virou fã? Quer conhecer a turma? Click no link para ir ao Facebook do grupo - Tongnhas Mob Club

Agora imagens para você entender o que escrevo...






 Fotos: Jorge Lepesteur (Revista Trip)














...e um vídeo-clip em que participaram. Muito bom!


Apesar da cara de mau os caras são muito gente boa e para conhecer é só procurá-los pelo Face.
Já dizia um integrante do Abutres: "Não é a moto que faz o motoqueiro."

Rabugento

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Ir ao Alaska e voltar em cima de uma 110cc. Parece loucura, mas tem gente que fez.


Não é miragem, nem mesmo montagem. O "louco"... digo, motociclista Flávio Kenup, morador de Teresópolis no Rio de Janeiro já encarou uma viagem no início de 2005 de mais de 15.000 km a bordo de uma 100 cilindradas, indo até a Terra do Fogo na Argentina. Colocando muito motociclista de moto grande que tem medo de viajar no bolso.

Ao ler sobre esta gigantesca aventura ainda me deparei com um desafio maior ainda e que ele realizou em 2007, em cima da "Poderosa", a sua Traxx 110cc, uma viagem que no mínimo eu classifico como fantástica. ele rodou até o Alaska, vencendo sol, chuva, granizo, muito frio, quase 5.000 metros de altitude no Peru, os desafios da língua e o principal, a solidão.

Em 8 meses de viagem, rodando mais de 300 km por dia, ele conta o quanto de lindas paisagens ele viu, o quanto de gente e culturas diferentes ele conheceu nessa viagem. Espero que minha esposa não leia este  post (risos), mas tenho muita vontade de viajar a bordo da minha Super 100, não precisa ser tão longe.

Estou incluindo o depoimento dele na postagem para vocês perceberem a emoção em suas palavras e tentar imaginar um pouco da aventura que ele passou, pois por mais que eu escreva não chegará nem perto.

Viagem ao Alaska (link da aventura)

"Flávio Kenup realizou uma viagem de moto de 110cc partindo de Teresópolis/RJ até o Alaska. Essa grande aventura aconteceu de 1 maio de 2007 a 17 de janeiro de 2008, totalizando 8 meses e 17 dias com 57 mil km rodado. Confira a décima segunda parte do Diário

Apesar de o meu corpo estar pedindo para descansar, tenho que seguir na estrada não posso me dar o luxo agora, de parar uns dias, preciso chegar dentro desse mês ao Alaska, e nada de imprevistos agora. Busco força não sei de onde, mas, consigo rodar além do programado por dia, tenho que dar também os parabéns a “Poderosa” porque não ta nada fácil para ela, estou dando um castigo forte, esses dias a coitada.
 
Preparado para cruzar a penúltima fronteira, o coração já dispara como se fosse à primeira vez, realmente agora, só tenho olhos e pensamentos fixos no Alaska. Programo sempre paradas próximo aos 300 km que tenho por meta diária para rodar, mas, acabo sempre andando mais um pouquinho, e às vezes com sorte, consigo um lugar bom para dormir, outras vezes, caio em cada buraco danado, que chego a me xingar várias vezes.
 
Bem cedo, dei entrada no Canadá foi tudo muito rápido e tranqüilo, agora só falta mais uma fronteira. Engraçado que logo que entrei no Canadá tudo mudou. O clima, o tempo, a paisagens, as estradas, e o bom é que aqui, posso andar no meu limite nas rodovias. A dificuldade também aumenta bastante, basta lembrar o fato dos postos de gasolina do México, aqui é bem parecido. O frio está chegando, mas, ainda está tranqüilo e espero que fique até eu chegar lá.
 
Estou assustado com os preços das coisas por aqui, tudo é bem mais caro do que nos Estados Unidos, fora os campings que são entre 12 a 20 dólares, mas, consigo às vezes acampar nos terrenos das casas. Quanto mais ao norte, o povo se mostra mais solidário ao viajante. O verde do Canadá, realmente é totalmente diferente de qualquer outro que já vi, ao longo da estrada vou me deparando com os primeiros animais.
 
Perto da cidade de Mackezie, cruzei com um filhote de urso negro, nervoso, continuei andando, logo em seguida resolvi fazer o retorno para poder observar melhor, mas não o vi novamente. Até chegar ao posto de gasolina, fiquei pensando se não era minha imaginação viajando ao ver aquele urso preto. Perguntei ao rapaz do posto se naquela região havia ursos negros, e ele me falou que sim, era normal. Então estou certo mesmo, acabei de ver meu primeiro urso e não fotografei.
 
Andei por uns 30 km sem luva e com a máquina pronta para tentar pegar um flash , mas não tive sorte, a única coisa que vi foi uma chuva de granizo no meu lombo, que a cada batida no meu capacete parecia que iria cair o mundo. A ansiedade aumenta, e cada dia que passa para mim se torna mais longo. Essa chegada ao Alaska demora mais que a viagem até aqui. Estou na Highway Alaska, ela me levará até lá, o coração bate até mais forte quando vejo alguns carros com a placa do Alaska, como é bom esta perto desse lugar, a emoção a cada dia se torna mais intensa.
 
As noites começam a demorar a chegar. Para se ter uma idéia, dez horas da noite ainda está claro e com essa diferença não consigo dar inicio ao meu dia às 6 da manhã como costumava fazer, o frio chega pela madrugada e só permite fazer uma coisa, virar para o lado e dormir mais pouco. Só mesmo em Watson Lake fui obrigado acordar as 6 da manhã, acordei e vi em volta da minha barraca Búfalos.
 
Não sabia se saía da barraca ou ficava bem quieto no meu canto para não ter problemas com eles. Pensei comigo: se tiverem que me pegar, vão fazer isso dentro ou fora, então prefiro correr o risco lá fora mesmo, assim, posso observar melhor eles, caso não se irritem comigo. Dei sorte, consegui observar os Búfalos por uns 50 minutos. Mais um dia de emoção, fui por minha placa no parque das placas na cidade de Watson Lake, não podia deixar de registrar isso aqui.
 
Essa tranqüilidade de andar por aqui, no Canadá, está me fazendo muito bem, só escuto o som do motor da minha “Poderosa” e o vento batendo no capacete, as noites curtas me tiram o sono e não poderia ser diferente, estou chegando lá, só escuto falar do Alaska. Descansei na cidade de Whitehorse, capital de Yukon, cidade muito tranqüila com seus povos nativos bem simpáticos. Onde paro, as pessoas tem o prazer de observar a motoka, e só assim também paro para me dedicar um pouco mais a ela, rsrsrs.
 
Costumo parar na estrada para olhar as paisagens e acabo ficando alguns minutos, nessa hora começo a pensar, onde estamos quanto já rodamos e quanto ainda teremos que rodar. Isso para mim é muito importante, porque pudemos juntos (Eu e a Poderosa), mostrar para as pessoas, que o nosso projeto não é impossível, e o Alaska se mostra cada vez mais real. A cada dia passo por estradas diferentes, vejo gente nova e vou aprendo com as pessoas, e elas comigo talvez.
 
Se não fosse a minha dedicação em cima da minha filha (Poderosa), em algumas horas, dias talvez, gostaria de estar em minha casa, sentado com minha família almoçando, mas, escolhi ler um grande capítulo de um livro, aonde neste livro, eu sou o narrador, o personagem e até mesmo o escritor. Então, tenho que trabalhar. A cada dia aprendo a controlar mais a solidão, não é fácil viver cada dia e saber que estou chegando ao ponto em que tanto trabalhei por várias noites nos mapas onde ficava perdido, muitas vezes, mas, isso é muito bom, quero poder chegar lá e falar que o Alaska agora existe para mim.
 
Todos nós temos um Alaska, basta trabalhar para ele aparecer, e ele acaba se tornando real. A emoção toma conta de mim e as palavras, começam a tomar rumos diferentes. Quem diria uma motoka tão humilde enfrentar esse desafio de peito aberto, sem chorar um dia se quer. Pequena e muito valente, hoje a Traxx Sky 110-8 pode falar que rodou as Américas e ensinou a força que tem uma motoka como essa, pequena mais com um coração enorme e que com certeza deixou muitas motos grandes para traz.
 
Não poderia ser diferente ao encontrar a placa tão sonhada, Bem Vindo ao Alaska. Tive que chorar mais uma vez. Que luta foi chegar até aqui, mas, valeu todo sacrifício dos 4900mt de altitude da Bolívia, a febre de quatro dias ao entrar no Peru, os 5 dias tomando banho no mar do Caribe, ficando totalmente assado, os 2 dias preso no Panamá por falta de documento para transitar, e vários outros imprevistos que no final só me fortaleceram.
 
Estou muito emocionado hoje, dia 17 de Agosto de 2007 às 13h30min, com 25800 km rodados em apenas 3 meses e 17 dias,porque depois de passar por 14 países, comemoro a nossa chegada ao Alaska, falo nossa, porque se não tivesse o apoio das mensagens de vocês na minha garupa, seria bem difícil completar esse desafio. Chegamos galera, estamos no Alaska! Parabéns a todos nós, agora, é começar a se preparar para volta.
 
Mas, ainda tenho um desafio, o de subir da cidade de Fairbanks onde estou hoje dia 19 de Agosto, até a cidade de Prundhei Bay, que fica a 800 km em uma estrada onde vou recordar a Ruta 40 da Argentina, totalmente estrada de ripio e cascalho, aonde terei apenas um posto de gasolina no meio disso tudo, mas, vale apena tudo isso para chegar no final da América do Norte e cruzar o Circulo Polar. Mais uma vez peço a todos que estão me acompanhando, para orar por mais esse desafio. Quando retornar de lá, darei mais noticias. Parabéns para todos nós e mais uma vez, muito obrigado a DEUS."

 Ele merece e muito o meu respeito. Saber viver a vida é extremamente importante. Pare de reclamar dos desafios que a vida te coloca, levante a cabeça e perceba que o mundo é enorme e a vida é linda.

Rabugento

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Biagioni - Moto - Kultura Kustom - Música - mais um parceiro do blog do Rabugento

 

Mais um parceiro do Rabugento, na parte dos links de parceiros já está incluído o link para o blog que fala de música, motos, rock, Kustom Kulture e muito mais coisas interessantes. Passem por lá, deem uma conferida e deixem seus recados.


Rabugento

sábado, 21 de setembro de 2013

Lugares inacreditáveis e que não são photoshop.

   Destoando um pouco do foco do blog, trago para vocês uma coleção de imagens de tirar o fõlego de tão lindas e impressionantes. As imagens podem fazer os desatentos acharem que é fruto de photoshop, mas por mais incrível que pareça são verdadeiras, entre naturais e aquelas em que o homem produziu são imagens no mínimo curiosas. Curtam e deixem seus comentários.

 Túnel do amor - Ucrânia

 Campos de tulipas - Holanda

 Salina de Uyuni - Bolívia
 Parque de flores Hitachi Seaside Park - Japão

 Grutas de gelo de Mendenhall - Alaska

 Praia vermelha - China

 Bosque de bambu - Japão

 Túnel Cherry Blossom - Alemanha

 Mina de Naica - México

 Túnel de gliciníasmo - Japão

 Bosque negro - Alemanha

 Campos de chá - China

 Montanha Tianzi - China

 Caverna Hang Son Doong - Vietnã

 Parque Takinoue - Japão

 Antelope Canion - EUA

 Lago Hillier - Austrália

 Campos de lavanda - Reino Unido

 Campos de flores de canola - China

 Monte Roraima - Brasil/Venezuela

 Parque geológico Zhangye Danxia - China

 Caverna de gelo Kamchatka - Sibéria

 Deserto da Namíbia

Lagos de azul profundo em Band-e-Amir - Afeganistão

 Aeroporto em ilha artificial - Maldivas

 Farol do Mar do Norte e seu guarda saindo para ver o mar - França

 Lago Emerald na boca de um vulcão extinto no parque nacional de Tongariro - Nova Zelândia

 Lago transparente em Montana - EUA

 Migração das arraias - Golfo do México

 Poço de Thor no estado do Oregon - EUA

 Restaurante em falésia - Zanzibar

Ponte d'água em Magdeburg - Alemanha

E para fechar uma de tirar o fôlego: vista do topo do edifício mais alto do mundo, o Burj Khalifa, com 160 andares e seus assustadores 828 metros de altura. Topa subir aí???

Espero que os amigos tenham gostado da postagem diferente do blog.

Rabugento