segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Que destino tomou a minha Dafra Super100, do projeto "One Hundred"?

   Olá Rabugentos!

   Dia desses olhando o blog e vendo algumas das matérias antigas publicadas eu me deparei com um comentário, perguntando que fim tomou o projeto One Hundred ("cem" em ingês), pois bem, resolvi fazer uma postagem para detalhar o que se passou desde os idos do ano de 2015, o último ano em que postei algo sobre a Super100.

   Vamos lá, no fim de 2011 eu fui contemplado no consórcio da Dafra, nessa época ela ainda tinha alguma expressão pras bandas de Recife, umas 5 lojas na região metropolitana, tinha oferta de motos novas e peças de reposição, minha primeira motocicleta, categoria recém classificada para "AB" na carteira de motorista, queria uma moto pequena para aprender a pilotar, mas fui gostando da moto, econômica, fazia mais de 40 km/l, manutenção barata, e mexe pra lá e pra cá e a vontade de customizar a moto ia crescendo, e o estilo que melhor cabia nela em minha opinião seria o estilo Cafe Racer...



...então as ideias iam brotando, surgindo, e como a grana era meio curta (ainda é curta hoje, kkkkkk) o que eu podia fazer era uma coisa mais estética, já que grana pra uma moto maior não seria possível.

   Chegando em casa um dia eu resolvi testar como seria um guidão no estilo das Cafes...

Guidão solto

...resolvi soltar os parafusos que prendiam o guidão a mesa da moto e ter uma ideia de como ficaria, e o resultado me deu ideias, fiquei pensando como seria um guidão "morcegão" nela.


   Então o fiz, em janeiro de 2013 comprei o guidão e uma lâmpada de freio do Jeep Whillys...
 

 Testando o guidão

Uma ideia de como ficaria a lâmpada


...mas ficou só no teste mesmo. O que acabei fazendo, foi a construção da estrutura do banco rebaixado do projeto, mas que não passou desta fase, ficou apenas na estrutura mesmo...





...o que eu achava mais legal nisso tudo é que aos poucos eu ia aprendendo sozinho muitas coisas, a mexer com chapas de metal, confeccionar peças em fibra de vidro e só por isso já me enriquecia e me dava mais vontade de continuar o projeto.

   Em março daquele ano eu instalei o guidão, e apenas ele...

Eu achei muito legal

...apenas o guidão, pois os outros itens eram mais complicados aquela altura.


   Daí em diante o projeto murchou, a grana sempre era curta e não dava para fazer tudo que eu queria nela, queria pintar o tanque, e olhe que eu cheguei a comprar um tanque usado de uma outra Super num ferro-velho, a lâmpada de freio acabou virando "luz traseira de neblina" no Rabugento e nesse meio de história a Dafra literalmente  abandonou Recife e região, não havia nenhuma loja da marca, ia me virando com peças de outras motos que serviam nela para mantê-la rodando bem.

   No fim de 2014 uma das últimas viagens com ela, fui a Gravatá para passear...



...a guerreira não me deixava na mão.


   Eis que em abril de 2015 levei um tombo com ela...


...dedos e cotovelo arranhados, diesel na pista.


...pela crescente dificuldade em achar peças (mesmo na internet é complicado achar peças para ela), necessidade de atender outros projetos de futuro, ela foi aos poucos ficando pra segundo plano. O Rabugento já não estava mais comigo (a nova história dele aqui: http://rabugentovw.blogspot.com/2017/10/o-chernobyl-o-rabugento-se-foi-mas-as.html), já pagava outro consórcio, de uma Yamaha fazer 150...

mas isso é outra história

...e minha filha já "estava a caminho", um novo carro para transportar a família que estava crescendo (graças a Deus), tudo isso me fez querer vender a Super100.

   Foi vendida, mas digo a vocês, deu trabalho, pois quem comprou não honrou com os compromissos, revendeu a terceiros, mesmo ainda em meu nome, foi um trabalho para resolver tudo, por sorte, o terceiro que a comprou, eu entrei em contato com ela, e depois de muito trabalho consegui marcar a vistoria para tirá-la do meu nome, e depois de uns meses sem ver a moto, ela estava deplorável, mal cuidada, ela estava no melhor estilo "de boy" escape barulhento, banco com capa da "cb 300", adesivo "fixa", a moto estava com a embreagem ruim, cheia de folgas, acredito que só passei com ela na vistoria porquê no dia anterior tinha caído um toró em Recife, que acabou afetando os computadores do Detran e acabou que acumulou muita gente prum mesmo dia, e na "pressa" pra atender tanta gente os atendentes não foram tão criteriosos.
   Moto efetivamente vendida, recibo assinado, comunicação de venda feita (façam sempre, livra você de muita dor de cabeça). Dia desses olhei a placa no site do detran, em meu nome ainda, porém com a comunicação de venda informada e uma multa de mais de R$ 800,00, imagina se eu não tivesse informado a venda?? Que bronca pra mim.

   É um triste fim para ela, sempre cuidei bem dela, mas nem sempre quem compra de você cuida como você cuidava.

   Bem pessoal, essa é a história da Super100, de projeto One Hundred (nunca concretizado) até sua venda.

Mas os projetos irão voltar, tenho muita fé e espírito renovado para novos projetos.
Até a próxima turma!

Rabugento Cultura Custom 

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